A Fascite Plantar é a inflamação de uma banda espessa de tecido, designada como fáscia plantar, localizada ao longo da planta do pé, ligando o calcanhar aos dedos.
Quando a tensão é demasiado grande podem ocorrer pequenas roturas na fáscia causando inflamação e irritação desta estrutura e, consequentemente, dor.
A dor aguda é desencadeada e agravada pelos primeiros passos matinais, por longos períodos de pé ou pela transição da posição sentada para a posição vertical.
A dor tende a aliviar com a deambulação (andar, caminhar) e agrava com o repouso prolongado, sendo o agravamento mais evidente ao final do dia após longos períodos de permanência em pé. Em alguns casos podem aparecer alguns edemas (inchaço) do calcanhar e do tornozelo.
Os factores de risco para o desenvolvimento desta condição são vários, entre os quais:
Se ignorada, a fascite plantar pode evoluir para um quadro de dor crónica que afeta as atividades diárias e as alterações na marcha podendo causar problemas adicionais a nível do joelho, anca e coluna.
O diagnóstico baseia-se no exame médico, com realização de testes apropriados para avaliar os reflexos, força e tónus muscular, sensibilidade, coordenação e equilíbrio. Para além disso, podem ainda ser necessário o recurso a exames complementares de diagnóstico que permitam excluir outros problemas, como uma fratura, um nervo comprimido ou um esporão ósseo.
A prevenção passa pela manutenção de um peso saudável e pelo uso de calçado adequado e em boas condições. Os saltos altos ou completamente rasos não são recomendados.
Em muitos casos não é necessário repouso, mas recomenda-se um menor esforço e a prática de atividades de menor impacto.
O tratamento clínico com recurso a anti-inflamatórios e corticoides é o mais comum e ajuda a combater os sintomas da doença. Ainda é muito utilizada a injeção destes medicamentos, embora este método possa enfraquecer a fáscia e causar a sua rotura.
A fisioterapia, aplicação de gelo, uso de palmilha adequada e a realização de exercícios que auxiliem a estabilizar, reforçar e distender a fáscia são outras opções vantajosas e fundamentais que complementam o tratamento.
A cirurgia raramente é necessária e está indicada quando a dor é muito intensa e as restantes terapêuticas utilizadas não foram eficazes. Esta intervenção, designada por fasciotomia plantar, consiste na desinserção da fáscia a nível do calcanhar.
Quando a tensão é demasiado grande podem ocorrer pequenas roturas na fáscia causando inflamação e irritação desta estrutura e, consequentemente, dor.
A dor aguda é desencadeada e agravada pelos primeiros passos matinais, por longos períodos de pé ou pela transição da posição sentada para a posição vertical.
A dor tende a aliviar com a deambulação (andar, caminhar) e agrava com o repouso prolongado, sendo o agravamento mais evidente ao final do dia após longos períodos de permanência em pé. Em alguns casos podem aparecer alguns edemas (inchaço) do calcanhar e do tornozelo.
Os factores de risco para o desenvolvimento desta condição são vários, entre os quais:
- o excesso de peso (obesidade);
- a gravidez;
- o uso de calçado inadequado;
- a diabetes;
- a presença do vulgarmente chamado “pé chato” ou pé de arco plantar muito acentuado;
- o posicionamento de pé durante muitas horas sobre superfícies duras;
- um padrão anómalo de marcha;
- actividade desportiva em carga (exemplos: correr, saltar, ballet e dançar)
Se ignorada, a fascite plantar pode evoluir para um quadro de dor crónica que afeta as atividades diárias e as alterações na marcha podendo causar problemas adicionais a nível do joelho, anca e coluna.
O diagnóstico baseia-se no exame médico, com realização de testes apropriados para avaliar os reflexos, força e tónus muscular, sensibilidade, coordenação e equilíbrio. Para além disso, podem ainda ser necessário o recurso a exames complementares de diagnóstico que permitam excluir outros problemas, como uma fratura, um nervo comprimido ou um esporão ósseo.
A prevenção passa pela manutenção de um peso saudável e pelo uso de calçado adequado e em boas condições. Os saltos altos ou completamente rasos não são recomendados.
Em muitos casos não é necessário repouso, mas recomenda-se um menor esforço e a prática de atividades de menor impacto.
O tratamento clínico com recurso a anti-inflamatórios e corticoides é o mais comum e ajuda a combater os sintomas da doença. Ainda é muito utilizada a injeção destes medicamentos, embora este método possa enfraquecer a fáscia e causar a sua rotura.
A fisioterapia, aplicação de gelo, uso de palmilha adequada e a realização de exercícios que auxiliem a estabilizar, reforçar e distender a fáscia são outras opções vantajosas e fundamentais que complementam o tratamento.
A cirurgia raramente é necessária e está indicada quando a dor é muito intensa e as restantes terapêuticas utilizadas não foram eficazes. Esta intervenção, designada por fasciotomia plantar, consiste na desinserção da fáscia a nível do calcanhar.